Na Galiléia, nos tempo de Yeshua (Jesus), os meninos em Israel iniciavam seus estudos da Torah (Instrução Do Eterno ou a Lei de Moisés, como é mais conhecido) aos 6 anos de idade. Aos 10 anos já tinham a Torah decorada.
O ensino era geralmente oferecido por um rabino "Professor, mestre" nas sinagogas.
A partir dos 10 anos de idade, quando encerravam os estudos na escola primária (Beit Sefer) apenas os melhores e mais destacados alunos eram selecionados para a escola secundária (Beit Talmud).
Aos 14 e 15 anos, somente os melhores entre os melhores estavam estudando, geralmente aos pés de um rabino famoso e respeitado.
Podemos citar o testemunho pessoal do apóstolo Paulo:
Atos 26.4: Quanto à minha vida, desde a mocidade, como decorreu desde o princípio entre o meu povo e em todos os judeus a conhecem, pois, na verdade, eu era conhecido deles desde o princípio, se assim o quiserem testemunhar, porque vivi fariseu conforme a seita mais severa da nossa religião.
Cada Rabino tinha seus talmidim, e muitos seguidores que se colocavam sob seu “jugo” (Forma de ensinar dos Rabinos).
A relação entre um rabino e seus talmidim era intensa e pessoal.
Em Israel havia uma recomendação aos talmidim: "Cubra-se com a poeira dos pés do seu Rabi”.
Isso significava que um talmid deveria observar tudo quanto seu rabino dizia, fazia e a maneira como vivia, pois sua grande ambição não era meramente saber o que seu rabino sabia, mas, principalmente, se tornar semelhante ao seu rabino.
A relação rabino-talmid era intensa e pessoal e, enquanto o rabino ensinava sua interpretação das Escrituras e vivia como modelo aos olhos de seus talmidim, cada talmid fazia todo o possível para em tudo imitar seu rabino de tal maneira a que se tornasse igual a ele.